segunda-feira, 26 de março de 2012

MATÉRIA PARA PESQUISA GEOGRAFIA


Professor Amaury Carneiro
PANGEIA

Designa-se por Pangeia o continente que, segundo a teoria da deriva continental, existiu até há 225 milhões de anos, durante a era Mesozoica, porém, há relatos também de 540 milhões de anos. A palavra origina-se do fato de todos os continentes estarem juntos (pan do grego, pâs, pâsa, pân, todo, inteiro) e exprime a noção de totalidade, universalidade, formando um único bloco de terra (gea) ou Geia, Gaia ou Ge como a Deusa que personificava a terra com todos os seus elementos.
Milhões de anos se passaram até que a Pangeia se fragmentou, dando origem a dois megacontinentes. Esta separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, denomina-se Gondwana (região da Índia). O resto do continente, onde estava a América do Norte, Europa, Ásia e o Ártico se denomina Laurásia.
A Pangeia era cercada por um único oceano Pantalassa. Foi inicialmente sugerida a hipótese no início do século XX pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, criando uma grande polêmica entre a classe científica da época. Wegener teve como ponto de partida de sua teoria os contornos semelhantes da costa da América com a da África, os quais formariam um encaixe quase perfeito. Entretanto, não foi utilizado este fato na sua fundamentação científica, mas a comparação dos fósseis encontrados nas regiões brasileira e africana. Como estes animais não seriam capazes de atravessar o oceano na época, concluiu-se que eles teriam vivido em mesmos ambientes em tempos remotos.
Esta teoria não foi inicialmente aceita, sendo até ridicularizada pela classe científica. Foi confirmada somente em 1940, após 10 anos da morte de Wegener.

Geografia,  texto para pesquisa.
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TRIÁSSICO

Na escala de tempo geológico, o Triássico (Triásico em Português europeu) é o período da era Mesozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 251 milhões e 199,6 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Triássico sucede o período Permiano da era Paleozoica de seu éon e precede o período Jurássico de sua era. Divide-se nas épocas Triássica Inferior, Triássica Média e Triássica Superior, da mais antiga para a mais recente.
Após a maior extinção de animais e plantas que se conhece surge o período Triássico, foi no início desse período que o super continente de Pangea existiu, dividiu mares e modificou o clima global transformando enormes áreas em desertos.
    Os seres que sobreviveram há essa grande extinção como por exemplo os dicinodontes e os glossopteris deram origem há diversos seres que habitaram a Terra durante esse período e entre eles estavam um dos grupos de seres mais fantásticos que já habitaram esse planeta, os dinossauros , ocorre também o aparecimento de pequenos animais que nesse período não serão de grande importância, mais os descendentes desses pequenos animais um dia chegariam a Lua, são os mamíferos. Surgem também árvores de grande porte como as coníferas.
Logo no início da era mesozoica, ao longo do triássico inicia/surge a expansão de um novo oceano, o Mar de Tétis (proto- Mar Mediterrâneo). O Mar de Tétis, que é resultado do rift, fratura da Pangeia surgem então a Laurásia e Gondwana. As placas tectônicas neste caso são divergentes, Laurásia e Gondwana estão se distanciando. O Tétis, tem seu início e apogeu no mesozoico, hoje em dia ele é o Mar Mediterrâneo.

Reconstrução da terra na época Triássica Inferior.
Todas as lagoas do permiano vao evaporar, restando sedimentos arenosos, depositados por processos fluviais e eólicos, na região onde está o continente sul-americano no local da cidade de Botucatu, durante os períodos Triássico e Jurássico dão origem ao arenito que vão formar o Aquífero Guarani

Geografia, texto para pesquisa.
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JURÁSSICO

Dinossáuros Período Jurássico
Na escala de tempo geológico, o Jurássico é o período da era Mesozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 199 milhões e 600 mil e 145 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. O período Jurássico sucede o período Triássico e precede o período Cretáceo, ambos de sua era. Divide-se nas épocas Jurássica Inferior (ou Lias), Jurássica Média (ou Dogger) e Jurássica Superior (ou Malm), da mais antiga para a mais recente. O nome Jurássico é devido as montanhas Jura, dos alpes franceses, contém grande quantidade de rochas deste período.
Com o aumento do nível dos oceanos, terras baixas foram encobertas pelo mar, o que dividiu Pangeia em dois continentes: Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao sul. Essa divisão também permitiu que a umidade vinda do mar atingisse regiões que antes não atingia (por estarem no interior de Pangeia), o que tornou o clima mais úmido.
No período Jurássico tem início uma verdadeira corrida evolucionista, os Dinossauros se tornam a espécie dominante, os dinossauros carnívoros começam a ser cada vez mais terríveis, se tornando predadores vorazes que atacavam em grupos bem armados com garras e dentes, para se defender os herbívoros tiveram que se adaptar, alguns começaram  a possuir armaduras poderosas outros se tornaram enormes, os maiores seres que já andaram pela Terra. Nos ares os Pterossauros se tornam abundantes e começam a atingir tamanhos enormes e surgem as aves primitivas. Nos oceanos habitavam uma gama vasta de Répteis-marinhos, peixes como tubarões e invertebrados como ammonites e belemnites. Árvores como as coníferas se tornam as mais abundantes.

Geografia, texto para pesquisa
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CRETÁCEO

Na escala de tempo geológico, o Cretáceo ou Cretácico é o período da era Mesozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 145 milhões e 500 mil e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. O período Cretáceo sucede o período Jurássico de sua era e precede o período Paleogeno da era Cenozoica de seu éon. Divide-se nas épocas Cretáceo Inferior e Cretáceo Superior, da mais antiga para a mais recente.
O Cretácico Inferior está compreendido entre 145,5 milhões e 99,6 milhões anos atrás, aproximadamente. A época Cretácea Inferior sucede a época Jurássica Superior do período Jurássico de sua era e precede a época Cretácea Superior de seu período. Divide-se nas idades Berriasiana, Valanginiana, Hauteriviana, Barremiana, Aptiana e Albiana, da mais antiga para a mais recente.
O Cretácico Superior está compreendido entre 99,6 milhões e 65,5 milhões anos atrás, aproximadamente. A época Cretácea Superior sucede a época Cretácea Inferior de seu período e precede a época Paleocena do período Paleogeno da era Cenozoica de seu éon. Divide-se nas idades Cenomaniana, Turoniana, Coniaciana, Santoniana, Campaniana e Maastrichtiana, da mais antiga para a mais recente.
Durante o Cretáceo, os dinossauros alcançam seu ápice na escala evolutiva(mais da metade das espécies conhecidas viveram neste período), mas ao fim do período ocorreu a extinção em massa desses grandes répteis e de diversas espécies de animais da Terra (cerca de 60% deles foi extinto). A teoria mais aceita é a de que a queda de um meteoro de grandes proporções (maior e com maior massa que o Monte Everest - dimensões e massa atuais) na Península de Yucatán, no México, gerou destruição em massa, em função do impacto:
  • A atmosfera entrou em combustão até algumas centenas de quilômetros do local do impacto (a explosão foi equivalente a de milhares de bombas atômicas)
  • Na região diametralmente oposta (levando-se em consideração a ovalização da terra nos polos), no que viria a ser a Sibéria, como resultado do impacto e das ondas de choque resultantes, irrompeu um longo período de grande atividade vulcânica, incluindo a formação de supervulcões, o que culminou no escurecimento da atmosfera e na inviabilização da fotossíntese. Isso levou ao desaparecimento dos grandes herbívoros, e por consequência, dos grandes predadores; somente os pequenos animais terrestres e os animais aquáticos (na água as mudanças climáticas impactam em tempos diferentes) puderam sobreviver (inclusive os mamíferos).
  • A era glacial que se seguiu, deveu-se ao "espessamento" das camadas intermediárias da atmosfera, devido às cinzas vulcânicas que evitaram a passagem do Sol e causando um resfriamento da temperatura média da Terra em alguns graus. Além disso, há a teoria de que a Terra teria se deslocado da sua órbita original em alguns milhões de quilômetros, se afastando do sol, por causa de alterações mínimas no formato de sua órbita e variações no seu eixo de rotação. >> A era glacial ocorre por causa das partículas de cinza vulcânica, que REFLETEM os raios solares, ANTES que estes aqueçam a Terra e com isso há menos calor a ser retido pelo CO2 (dióxido de carbono).
Durante o Cretáceo há a proliferação das plantas com flores e após a extinção dos dinossauros houve a proliferação dos mamíferos placentários e surgimento da grama e das plantas rasteiras. A deriva continental seguiu determinante na especiação. Após a extinção dos dinossauros, houve e a diversificação dos mamíferos e das aves (alguns tornaram-se enormes) .

Geografia, texto para pesquisa__________________________________________________________

QUATERNÁRIO

Evolução da espécie
  O aparecimento do homem foi um dos fatos mais importantes do quaternário, o último e mais breve dos períodos da era cenozóica.
O período quaternário, também denominado antropozóico, é o mais recente da história da Terra e abrange, segundo alguns geólogos, 1,6 milhão de anos. Dado o intervalo de tempo relativamente curto que lhe é atribuído, certos autores sustentam que na verdade seria uma espécie de prolongamento do período terciário, que durou até o presente. Os fatos geológicos e biológicos registrados nessa etapa da história da Terra, porém, permitem considerá-lo um período isolado, com características próprias.
O quaternário se subdivide em duas épocas: a mais antiga, o pleistoceno, se prolonga desde o início do período, há 1,6 milhão de anos, e o holoceno, época atual, abrange os últimos dez mil anos. Do ponto de vista climático, a principal característica desse intervalo de tempo foi a significativa redução das temperaturas, registrada em ondas sucessivas em grande parte do hemisfério boreal e em algumas áreas do austral, com avanços das geleiras e conseqüentes alterações na flora e na fauna das regiões afetadas. Esses fenômenos, denominados glaciações, se alternaram com fases interglaciais de maior duração, nas quais o clima se suavizava de maneira notável. Nas regiões tropicais e subtropicais, porém, as mudanças climáticas e ecológicas de maior vulto estiveram associadas às variações dos índices pluviométricos. As fases úmidas, nas quais se registravam precipitações intensas, foram seguidas de intervalos de estiagem, com chuvas escassas, o que produziu significativas modificações nos territórios ocupados pelas savanas e pelas selvas.
No quaternário alcançaram pleno desenvolvimento os hominídeos. Esse grupo evoluiu a partir de antepassados comuns aos símios atuais até culminar com o aparecimento dos primeiros seres que podem ser qualificados de humanos.
Entre as formações geológicas características do período quaternário cabe citar os terraços fluviais, formados pelo acúmulo de materiais nas margens dos rios. A diferente espessura desses terraços indica que sua formação se deu em fases de predomínio da erosão provocada pelo degelo, com a conseqüente elevação do nível das águas, ou em etapas nas quais a sedimentação era maior, quando sobrevinha uma nova glaciação e os cursos fluviais tinham seu caudal reduzido. Deve-se também destacar a formação de depósitos de fragmentos de rochas arrastados pelas geleiras em seu avanço (till glacial), de grutas com diferentes depósitos calcários, além de depósitos de loess e paleossolos.

Aparição do homem, no Quartenário
 Um acontecimento de grande importância registrado no período quaternário foi o notável desenvolvimento experimentado pelos hominídeos, grupo de primatas muito evoluídos, caracterizados pela posição ereta e bípede.
Ao longo do paleolítico, etapa cultural caracterizada pelo uso de utensílios de pedra, as formas mais primitivas correspondem a hominídeos do gênero Australopithecus, espécies de escassa capacidade craniana e reduzida aptidão no uso de instrumentos. O mais desenvolvido foi o Homo erectus, encontrado em diversas zonas da Ásia e também na África, dotado de volume craniano superior ao dos Australopithecus.
Os primeiros homens propriamente ditos foram os homens de Neandertal (Homo sapiens neandertalensis), que viveram cerca de dez mil anos e dos quais foram encontrados numerosos restos na Europa, Ásia e norte da África. Utilizavam diversos materiais, como o osso e a pedra, para fabricar instrumentos cortantes, achas etc., que empregavam na caça.
Por sua constituição e capacidade craniana, o homem de Cro-Magnon (Homo sapiens fossilis) era muito semelhante ao atual Homo sapiens sapiens. A partir do neolítico, período cultural caracterizado pelo uso da pedra polida, pelo início da agricultura e pela criação das primeiras cidades, o homem já apresentava os traços anatômicos e a capacidade intelectual dos indivíduos dos tempos modernos.
Geografia, texto para pesquisa