Professor Amaury Carneiro
PANGEIA
Milhões de anos se passaram até que a Pangeia se fragmentou, dando origem a dois megacontinentes. Esta separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, denomina-se Gondwana (região da Índia). O resto do continente, onde estava a América do Norte, Europa, Ásia e o Ártico se denomina Laurásia.
A Pangeia era cercada por um único oceano Pantalassa. Foi inicialmente sugerida a hipótese no início do século XX pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, criando uma grande polêmica entre a classe científica da época. Wegener teve como ponto de partida de sua teoria os contornos semelhantes da costa da América com a da África, os quais formariam um encaixe quase perfeito. Entretanto, não foi utilizado este fato na sua fundamentação científica, mas a comparação dos fósseis encontrados nas regiões brasileira e africana. Como estes animais não seriam capazes de atravessar o oceano na época, concluiu-se que eles teriam vivido em mesmos ambientes em tempos remotos.
Esta teoria não foi inicialmente aceita, sendo até ridicularizada pela classe científica. Foi confirmada somente em 1940, após 10 anos da morte de Wegener.
Geografia, texto para pesquisa.
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TRIÁSSICO
Na escala de tempo geológico, o Triássico
(Triásico em Português europeu) é o período da era
Mesozoica
do éon Fanerozoico que está compreendido entre 251 milhões e
199,6 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Triássico sucede o
período Permiano
da era Paleozoica
de seu éon e precede o período Jurássico
de sua era. Divide-se nas épocas Triássica Inferior, Triássica Média e Triássica Superior, da mais antiga para a mais
recente.
Após a maior extinção de animais e plantas que se conhece surge o período
Triássico, foi no início desse período que o super continente de Pangea
existiu, dividiu mares e modificou o clima global transformando enormes áreas
em desertos.
Os seres que sobreviveram há essa grande extinção como por exemplo os dicinodontes e os glossopteris deram origem há diversos seres que habitaram a Terra durante esse período e entre eles estavam um dos grupos de seres mais fantásticos que já habitaram esse planeta, os dinossauros , ocorre também o aparecimento de pequenos animais que nesse período não serão de grande importância, mais os descendentes desses pequenos animais um dia chegariam a Lua, são os mamíferos. Surgem também árvores de grande porte como as coníferas.
Os seres que sobreviveram há essa grande extinção como por exemplo os dicinodontes e os glossopteris deram origem há diversos seres que habitaram a Terra durante esse período e entre eles estavam um dos grupos de seres mais fantásticos que já habitaram esse planeta, os dinossauros , ocorre também o aparecimento de pequenos animais que nesse período não serão de grande importância, mais os descendentes desses pequenos animais um dia chegariam a Lua, são os mamíferos. Surgem também árvores de grande porte como as coníferas.
Logo no início da era mesozoica, ao longo do
triássico inicia/surge a expansão de um novo oceano, o Mar
de Tétis (proto- Mar Mediterrâneo). O Mar de Tétis, que é resultado
do rift, fratura da Pangeia surgem
então a Laurásia
e Gondwana.
As placas tectônicas neste caso são divergentes,
Laurásia e Gondwana estão se distanciando. O Tétis, tem seu início e apogeu no
mesozoico, hoje em dia ele é o Mar Mediterrâneo.
Reconstrução da terra na época Triássica Inferior.
Todas as lagoas do permiano vao evaporar, restando
sedimentos arenosos, depositados por processos fluviais e eólicos, na região
onde está o continente sul-americano no local da cidade de Botucatu,
durante os períodos Triássico e Jurássico
dão origem ao arenito que vão formar o Aquífero Guarani
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JURÁSSICO
Dinossáuros Período Jurássico |
Na escala de tempo geológico, o Jurássico
é o período da era
Mesozoica
do éon Fanerozoico que está compreendido entre 199 milhões e 600
mil e 145 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. O período Jurássico
sucede o período Triássico e precede o período Cretáceo,
ambos de sua era. Divide-se nas épocas Jurássica Inferior (ou Lias), Jurássica Média (ou Dogger) e Jurássica Superior (ou Malm), da mais
antiga para a mais recente. O nome Jurássico é devido as montanhas Jura, dos alpes franceses, contém grande
quantidade de rochas deste período.
Com o aumento do nível dos oceanos, terras baixas foram
encobertas pelo mar, o que dividiu Pangeia em dois
continentes: Laurásia, ao norte, e Gondwana, ao
sul. Essa divisão também permitiu que a umidade vinda do mar atingisse regiões
que antes não atingia (por estarem no interior de Pangeia), o que tornou o clima mais úmido.
No período Jurássico
tem início uma verdadeira corrida evolucionista, os Dinossauros se
tornam a espécie dominante, os dinossauros carnívoros começam a ser cada vez
mais terríveis, se tornando predadores vorazes que atacavam em grupos bem
armados com garras e dentes, para se defender os herbívoros tiveram que se
adaptar, alguns começaram a possuir armaduras poderosas outros se tornaram
enormes, os maiores seres que já andaram pela Terra. Nos ares os Pterossauros se tornam abundantes e começam a atingir tamanhos enormes
e surgem as aves primitivas.
Nos oceanos habitavam uma gama vasta de Répteis-marinhos, peixes como tubarões e invertebrados como ammonites e belemnites.
Árvores como as coníferas se tornam as mais abundantes.
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CRETÁCEO
O Cretácico Inferior está compreendido entre 145,5 milhões e 99,6 milhões anos atrás, aproximadamente. A época Cretácea Inferior sucede a época Jurássica Superior do período Jurássico de sua era e precede a época Cretácea Superior de seu período. Divide-se nas idades Berriasiana, Valanginiana, Hauteriviana, Barremiana, Aptiana e Albiana, da mais antiga para a mais recente.
O Cretácico Superior está compreendido entre 99,6 milhões e 65,5 milhões anos atrás, aproximadamente. A época Cretácea Superior sucede a época Cretácea Inferior de seu período e precede a época Paleocena do período Paleogeno da era Cenozoica de seu éon. Divide-se nas idades Cenomaniana, Turoniana, Coniaciana, Santoniana, Campaniana e Maastrichtiana, da mais antiga para a mais recente.
Durante o
Cretáceo, os dinossauros alcançam seu ápice na escala
evolutiva(mais da metade das espécies conhecidas viveram neste período), mas ao
fim do período ocorreu a extinção em massa desses grandes répteis e de diversas
espécies de animais da Terra (cerca de 60% deles foi extinto). A teoria mais
aceita é a de que a queda de um meteoro de grandes proporções (maior e com
maior massa que o Monte Everest - dimensões e massa atuais) na Península de Yucatán, no México, gerou
destruição em massa, em função do impacto:
- A atmosfera entrou em
combustão até algumas centenas de quilômetros
do local do impacto (a explosão foi equivalente a de milhares de bombas atômicas)
- Na região diametralmente oposta
(levando-se em consideração a ovalização da terra
nos polos), no que viria a ser a Sibéria,
como resultado do impacto e das ondas de choque resultantes, irrompeu um
longo período de grande atividade vulcânica,
incluindo a formação de supervulcões, o que culminou
no escurecimento da atmosfera e na inviabilização da fotossíntese.
Isso levou ao desaparecimento dos grandes herbívoros, e por consequência,
dos grandes predadores; somente os pequenos animais terrestres e os
animais aquáticos (na água as mudanças climáticas impactam em tempos
diferentes) puderam sobreviver (inclusive os mamíferos).
- A era
glacial que se seguiu, deveu-se ao "espessamento" das
camadas intermediárias da atmosfera, devido às cinzas vulcânicas que
evitaram a passagem do Sol e causando um resfriamento da temperatura média
da Terra em alguns graus. Além disso, há a teoria de que a Terra teria se
deslocado da sua órbita original em alguns milhões de quilômetros, se
afastando do sol, por causa de alterações mínimas no formato de sua órbita
e variações no seu eixo de rotação. >> A era glacial ocorre por
causa das partículas de cinza vulcânica, que REFLETEM os raios solares,
ANTES que estes aqueçam a Terra e com isso há menos calor a ser retido
pelo CO2 (dióxido de carbono).
Durante o
Cretáceo há a proliferação das plantas com
flores e após a extinção dos dinossauros houve a proliferação dos mamíferos
placentários
e surgimento da grama e das plantas rasteiras. A deriva continental seguiu determinante na especiação.
Após a extinção dos dinossauros, houve e a diversificação dos mamíferos e das
aves (alguns tornaram-se enormes) .
Geografia, texto para pesquisa__________________________________________________________
QUATERNÁRIO
Aparição do homem, no Quartenário
Um
acontecimento de grande importância registrado no período quaternário foi o
notável desenvolvimento experimentado pelos hominídeos, grupo de primatas muito
evoluídos, caracterizados pela posição ereta e bípede.
Ao longo do paleolítico, etapa cultural caracterizada pelo uso de utensílios de pedra, as formas mais primitivas correspondem a hominídeos do gênero Australopithecus, espécies de escassa capacidade craniana e reduzida aptidão no uso de instrumentos. O mais desenvolvido foi o Homo erectus, encontrado em diversas zonas da Ásia e também na África, dotado de volume craniano superior ao dos Australopithecus.
Os primeiros homens propriamente ditos foram os homens de Neandertal (Homo sapiens neandertalensis), que viveram cerca de dez mil anos e dos quais foram encontrados numerosos restos na Europa, Ásia e norte da África. Utilizavam diversos materiais, como o osso e a pedra, para fabricar instrumentos cortantes, achas etc., que empregavam na caça.
Por sua constituição e capacidade craniana, o homem de Cro-Magnon (Homo sapiens fossilis) era muito semelhante ao atual Homo sapiens sapiens. A partir do neolítico, período cultural caracterizado pelo uso da pedra polida, pelo início da agricultura e pela criação das primeiras cidades, o homem já apresentava os traços anatômicos e a capacidade intelectual dos indivíduos dos tempos modernos.
Geografia, texto para pesquisaAo longo do paleolítico, etapa cultural caracterizada pelo uso de utensílios de pedra, as formas mais primitivas correspondem a hominídeos do gênero Australopithecus, espécies de escassa capacidade craniana e reduzida aptidão no uso de instrumentos. O mais desenvolvido foi o Homo erectus, encontrado em diversas zonas da Ásia e também na África, dotado de volume craniano superior ao dos Australopithecus.
Os primeiros homens propriamente ditos foram os homens de Neandertal (Homo sapiens neandertalensis), que viveram cerca de dez mil anos e dos quais foram encontrados numerosos restos na Europa, Ásia e norte da África. Utilizavam diversos materiais, como o osso e a pedra, para fabricar instrumentos cortantes, achas etc., que empregavam na caça.
Por sua constituição e capacidade craniana, o homem de Cro-Magnon (Homo sapiens fossilis) era muito semelhante ao atual Homo sapiens sapiens. A partir do neolítico, período cultural caracterizado pelo uso da pedra polida, pelo início da agricultura e pela criação das primeiras cidades, o homem já apresentava os traços anatômicos e a capacidade intelectual dos indivíduos dos tempos modernos.