Tudo bem, o
Dr. Freud podia entender um bocado de inconsciente, mas em matéria de
sexualidade feminina estava por fora. Convenceu muita gente de que as mulheres
só sentiam dois tipos de orgasmo: o imaturo (pelo estímulo do clitóris) e o
maduro (vaginal, segundo ele o ideal). Resultado: durante décadas, ficamos
tentando sentir prazer com a penetração, justamente o caminho mais difícil para
chegar lá.
Felizmente, pesquisas feitas nos anos 70
demonstraram que o orgasmo clitoriano é não só o mais comum como o mais fácil
de alcançar, e, para um grande número de mulheres, o melhor de todos. Isso não
quer dizer que você deva se contentar apenas com ele. Existem várias formas de
alcançar o grande ohhhh do prazer.
É uma questão de gosto. O bom seria que seu homem
experimentasse todas, até descobrir a mais gostosa para você. Mas, se não
quiser ter que esperar sentada pela iniciativa do seu amado, tome a frente! A
revista Nova detalhou seis tipos de orgasmo feminino - uma estimulante lição de
casa para fazer a dois e esquentar suas noites frias.
1. O ponto U, até então inexplorado
A uretra - por onde sai a urina - é um ponto de prazer para muitas mulheres (o que não é de surpreender, já que fica entre o clitóris e a entrada da vagina, área supersensível). Pressioná-la ou massageá-la com os dedos ou a língua, abusando de movimentos circulares ou de cima para baixo, pode levar você a um clímax i-ni-ma-gi-ná-vel.
2. Dois gatilhos poderosos: ponto G e
zona AFE
Para dar um descanso ao clitóris, procure o orgasmo estimulando o ponto G (aquela parte da vagina do tamanho de uma moedinha situada acima do osso púbico) ou a zona AFE (sigla do inglês anterior fornix erotic, traduzindo, entrada erótica anterior), que fica na mesma parede vaginal, só que perto do colo do útero.
Enquanto o G é um ponto bem preciso, a AFE é uma
zona esponjosa maior e menos definida. Tem, porém, a vantagem de responder a
estímulos suaves; o G só reage a contatos firmes. São fatos importantes para
seu amado saber, antes de explorar com os dedos essas fontes de prazer. Para
chegar ao orgasmo dessa forma, a posição ideal é a penetração num ângulo de 90
graus, com o gato de pé ou ajoelhado.
3. A magia dos seus seios
O respeitado sexólogo Herbert Otto garante que o estímulo dos seios é a segunda forma mais comum de uma mulher chegar ao clímax. Exagero? Pode ser. Mas não resta dúvida de que uma sessão de estímulos com a língua, os lábios e os dentes é de enlouquecer. E ao que parece esse tipo de orgasmo é mais freqüente do que se imagina: numa pesquisa com 500 mulheres, 29% garantiram já ter experimentado. Por isso, se até hoje seus seios eram meros coadjuvantes na hora de fazer amor, dê a eles uma chance de desempenhar o papel principal.
4. Contatos imediatos com o clitóris
É fato: a maioria de nós precisa de estímulo nesse "botão mágico" para ter prazer. Quando as mãos são usadas, movimentos circulares e para a frente e para trás fazem maravilhas. Uma técnica muito eficiente é a "borboleta de Vênus": enquanto uma das mãos acaricia o bumbum e o ânus (mas sem penetração), o anular e o médio da outra mão estimulam o clitóris para cima e para baixo - a idéia é que o movimento seja rápido e suave como o bater das asas de uma borboleta.
Outra técnica de sucesso: o homem separa os
lábios vaginais e massageia o clitóris com um ou dois dedos, em movimentos
circulares ou laterais. Embora mãos competentes sejam uma glória, dificilmente
superam a língua em destreza. O sexo oral deixa a maioria das mulheres louca,
não só pelas sensações que desperta como por ser um ato de intimidade absoluta.
O que se espera que um bom amante faça com a boca
lá embaixo? Use toda a língua, não apenas a ponta, pois cada parte proporciona
uma sensação diferente ao toque. Uma das técnicas mais enlouquecedoras é
"escrever" todo o alfabeto com a língua. (Já imaginou então redigir
uma carta de amor inteirinha?) Outra: dar leves batidas com a ponta (mas sem
exagerar).
E há uma terceira, que chamaremos de SNRD
(sente-se no rosto dele) - o nome dispensa explicações, é ou não é? Estimular o
clitóris com vibradores é mais uma variação bem-vinda. Melhor ainda se forem
dois ou mais ao mesmo tempo, com texturas diferentes. Pedir ao seu amor que os
use em você é instrutivo para ele e um bocado excitante para os dois.
5. Em busca do ápice vaginal
As sensações produzidas por um orgasmo clitoriano são diferentes das experimentadas no vaginal. Uma mulher descreveu assim: "Quando meu namorado faz sexo oral, sinto o prazer dentro do corpo. Quando me penetra, é como se o prazer fluísse para fora. Eu me estico toda, tentando prendê-lo". No livro O Grande Oooh! (Planeta do Brasil), a sexóloga Lou Paget explica a razão científica dessa diferença: "O estímulo do clitóris faz o útero e o canal vaginal se expandirem e se elevarem, preparando a vagina para a entrada do pênis. No estímulo vaginal, o útero pressiona a vagina. Além disso, as terminações nervosas que levam ao orgasmo também não são as mesmas do orgasmo clitoriano. Portanto, é lógico ter sensações distintas".
Algumas posições favorecem o prazer vaginal. As
mais recomendadas são a mulher por cima - que, como você já deve saber, tem a
vantagem extra de deixar seu amado doido de tesão porque, animal visual que é,
fica fascinado com a imagem de seus seios tão perto do rosto e da boca e com
sua expressão de prazer. O homem por cima também é favorável porque a
penetração profunda e a força que o corpo dele exerce desencadeiam sensações
prazerosas em toda a vagina. Para algumas mulheres, um pênis grosso é a melhor
opção para chegar a um maravilhoso orgasmo vaginal.
Já para as que têm maior sensibilidade na parte
mais profunda do colo do útero, um comprido satisfaz à beça. Qual é o seu caso?
Em pé, de lado, sentados, de joelhos, por trás... são posições que também levam
a esse tipo de orgasmo - mas saiba já: ele nunca será o mais comum, nem o mais
fácil, nem o mais intenso.
6. O encanto do mais proibido dos
carinhos
O corpo é seu, você decide o que fazer com ele. Mas na lista de possíveis fontes de prazer não pode faltar o ânus, com suas terminações nervosas altamente excitáveis. Ele pode ser estimulado com os dedos, a boca, o pênis ou brinquedos eróticos como vibradores e bolinhas. Apenas, antes de se aventurar, tome o cuidado de usar um bom lubrificante para dilatar o esfíncter.
A fantasia é capaz de tudo? Siiim. O cérebro é o
mais importante órgão sexual, de modo que para algumas mulheres é possível
chegar ao gozo sem nenhum estímulo, apenas com o poder das palavras, das
imagens e das lembranças.
Em 1992, cientistas provaram que existem garotas capazes de ter o que chamaram de "orgasmo fantasioso", com as mesmas reações do mais satisfatório orgasmo físico (desde o aumento do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea até a dilatação das pupilas e os tremores). Então, o que você está esperando para colocar a imaginação para funcionar e conseguir um desses clímax mágicos?
FONTE : REVISTA NOVA
NoticiasdeParaibanoMa.com
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