quinta-feira, 20 de março de 2014

O MARANHÃO MISERÁVEL DADOS OFICIAIS

Famílias vivendo em palafitas em ruínas em São Luis-MA

O Maranhão tem 64% da população passando fome, 19% são analfabetos, a mortalidade infantil afeta 39 bebês em cada 1000 nascimentos. Apenas 7,8% dos domicílios tem computador.
O estado governado por Roseana Sarney, no seu quarto mandato, tem a menor expectativa de vida na média de homens e mulheres – 68,6 anos – de acordo com dados divulgados pelo IBGE. O MA possui a segunda pior taxa de mortalidade infantil do país, apenas atrás de Alagoas, com 29 crianças com menos de um ano mortas para cada mil nascidas vivas. A média nacional é de 16,7 para 1000.
As três piores cidades em renda per capita pertencem ao Maranhão, de acordo com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e Belágua (R$ 107,14).
Na média dos municípios, o Estado tem o penúltimo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), à frente apenas de Alagoas. A renda per capita, de 348 reais, é a menor do país.
Das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão. Das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma é do Maranhão. Em renda, o Maranhão fica em último lugar, com índice de 0,612. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão de maranhenses está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês).
O Maranhão apresenta também o menor índice de desenvolvimento social, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM), da FGV-SP. Possui a média mais baixa, com ISDM de 3,35, numa escala que varia de 0 a 10.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,8% dos maranhenses eram analfabetos em 2012. A terra dos Sarneys tem ao lado de Alagoas os maiores índices de analfabetismo do país, de 17,3% a 21,8%.
O estado do Maranhão, segundo dados do Ministério da Saúde, apresenta a mais baixa proporção de médicos por mil habitantes no país, correspondendo a um terço da média nacional. Enquanto a média nacional é 1,8 médico a cada mil habitantes, no Maranhão a proporção é 0,58.
Na área de saneamento básico, o Maranhão tem o pior rede de tratamento de esgotos do Brasil (relatório IBGE).


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